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Diretor de futebol do Vasco desabafa sobre reforços e dispara contra 777: ‘A palavra final não é minha’

Alexandre Mattos, diretor de futebol do Vasco, desabafa sobre reforços e dispara contra 777

Em entrevista coletiva de apresentação dos reforços Keiller, Victor Luis, Galdames e Adson na tarde desta terça-feira (7), em São Januário, o diretor de futebol do Vasco, Alexandre Mattos, falou sobre o processo de contratações do Vasco e lembrou que a palavra final é sempre da 777 Partners, empresa que comanda a SAF vascaína.

“Eu vim para o Vasco sabendo que há uma nova ordem no futebol, uma SAF, que é uma empresa. E a empresa ela toca o clube como uma empresa. Obviamente futebol tem algumas particularidades que precisam ser ajustadas com o tempo, principal delas talvez seja a tomada decisão com risco (…). No futebol brasileiro o risco faz parte de tudo, a gente trabalha com seres humanos, não máquinas. O risco faz você recuar ou não. No caso de uma empresa, ela quer o menor risco possível. No futebol às vezes você arrisca um pouco mais, o resultado pode vir ou não vir. Você tem que ter saídas e organização para que isso não cause problemas”, disse o dirigente.

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Segundo Alexandre Mattos, a 777 Partners ainda estão conhecendo o futebol brasileiro: “Você vê a mudança que foi do início para o meio do ano. Essa empresa ainda está absorvendo bastante o perfil dos jogadores que são daqui para de outros mercados do mundo (…). Tenho que entender que a palavra final não é minha. Eu direciono alguns caminhos que eu faria. Alguns são aceitos e outros não. Às vezes coloco algumas necessidades, e eles dizem “não”. Tenho que compreender isso e bola para frente”, completou o diretor de futebol do Vasco.

“Eu estou no Vasco há 30 dias, não vou conseguir resolver o Vasco em 30 dias. De novo: entendo a crítica e a cobrança. Mas precisa entender o objetivo. O Adson foi um montante importante, jogador de 23, 24 anos. Se talvez se tivesse outro perfil, talvez esse dinheiro iria em dois, três jogadores de 30, 31 anos. Se não vai sempre achar ruim, vai sempre estar sofrendo. Precisamos definitivamente dessa compreensão do que é uma empresa dentro do futebol. Organização, gestão, planos de médio a longo prazo. Não quer ganhar para ontem, querem ganhar organizado. Outra coisa que sei que incomoda: às vezes rivais que não tem essa mentalidade de gestão fazem movimentos diferentes. Sim, cada um tem que analisar o seu umbigo. O Vasco tem um projeto que ainda vai se solidificar, e isso vai levar um tempo”, finalizou.

Foto: Reprodução

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